Nome do curso: Pedagogia
Data: 28/08/08
Nome do autor: As Três Mosqueteiras - Tatiana Sobral, Sandra Marques, Alda margarida, Deborah Diamante, Adriana Aragão
Nome da disciplina: Corpo e Movimento
Nome do professor responsável pela disciplina: Fátima Alves
A criança, desde que nasce, está inserida nos diferentes espaços sociais e seus respectivos contextos - a casa, a escola, o condomínio, a rua... Todos são ambientes distintos porém com algo importante em comum: eles educam a criança à medida em que a colocam em situações diversas, seja de mobilidade ou de uso da linguagem, ou ambos. Por isso sabemos o quanto é importante o nosso papel de educadores cientes desta realidade e promotores do estímulo da linguagem, da consciência corporal, da socialização e da interação dos alunos, para a vida.
É através destes estímulos que exercemos o papel de facilitadores da maturidade, necessária à criança quando de sua consciência corporal e também de sua constituição de imagem do corpo. O jogo, a música, o teatro, a arte, a leitura - enfim, as disciplinas interligadas fazem também parte do processo de maturação que irá permitir ao indivíduo exercer o controle do próprio corpo e de seu funcionamento motor. O conhecimento da psicomotricidade é fundamental ao estudo de desenvolvimento escolar do indivíduo, pois trata-se da formação de sua linguagem e de sua constituição individual e em sociedade - elementos construídos através de experiências. A integração psiquíca e física, sentimentos e movimentos, mente e corpo, relcionam-se de forma íntima com o fim de educar os movimentos e formar o ser humano.
Há uma série de expectativas que nós, educadores, colocamos sobre nossos alunos - acadêmicas, sociais, comportamentais, afetivas. Quando assistimos um vídeo como o do balé chinês, é grande nossa satisfação como educadores em saber ser possível, com respeito e esforço coletivo, realizar projetos que se proponham a incluir alunos que precisam tanto quanto qualquer outro do contexto escolar e de seus aprendizados.
Em meio ao turbilhão da rotina escolar, com seus planos de aula, reuniões e projetos, é preciso mais do que nunca que estejamos atentos, com nosso olhar amplo, não-etnocêntrico, no intuito de enxergar as potencialidades do aluno de uma forma global. Cada aluno é uma história. Em cada história, um universo de diferentes inteligências, aptidões e saberes. Se não partirmos desta premissa básica, torna-se impossível personalisar o saber e enxergar o indivíduo da Amanda, do Joãozinho...
Nosso papel de professor-modelo nos dá poder e também muitas responsabilidades. É preciso oferecer atividades que possibilitem o desenvolvimento das múltiplas inteligências, facilitando o canal de comunicação e a construção do conhecimento, para que o ato de educar seja celebrado pela arte que representa - uma arte didática e planejada, mas prazerosa tanto para o aluno quanto para o educador.
No entanto, é preciso respeitar o tempo e o limite de cada criança pois a construção do conhecimento se dá de forma diferente em cada um de nossos alunos - seja por fatores emocionais, fisicos, cognitivos, ou ainda histórico-sociais. O curta "Pedro e a Escola Inclusiva" nos deu a certeza de que esta afirmação é possível e correta. Ao quebrarmos o preconceito e darmos, nós mesmos, o exemplo de que todos somos diferentes, e em diversos níveis. E que é possível, sim, reduzir a sensação de discriminação e isolamento, em prol de se alcançar objetivos maiores, coletivos, com a contribuição e esforço de cada indivíduo para o sucesso da classe.
Nosso grupo acredita que um importante aliado da relação professor-aluno seja o diálogo da inclusão, que facilita a aproximação da criança do objeto do saber, possibilitando-a experimentar, acertar, errar e desenvolver hipóteses e estratégias na solução de problemas, de acordo com o desenvolvimento de suas inteligências. Independente de suas limitações.